11.27.2013

dos conselhos de aitofel.

a si lhe ameaçam a mariquice com lâminas e acha-se doente
febres vos atiram para cima e a cabeça vos soa como para isso
que o impedissem da sua altura o vi permitir
que nunca foi digno do seu tamanho a mim me parece
e que é bondoso não há dúvida mas muito duvido
perdoe-me mas terrivelmente duvido e com muita certeza
aliás
como conselheiro lhe aconselho que escute
é da concórdia dos rodapés e muito
da empresa dos sacripantas barbudos se existir tal coisa
ou nem que falte existir
que não haja impedimento aborrecido por haver impedimento
que você seja do que passa fome de haver se for verdade que o é
sua grandeza é prolixamente dada a ser quem lamentavelmente anda sendo e pronto
uma aptidão comprida de empatizar com o que falta dar nome
uma dádiva de parecer tarântula e sê-lo da maneira mais longa
e que sua bondade é bondosa não se discute e eu acredito
mas confira tão melhor que não há como ser bom sem duvidar disso
se há mais e tantas maneiras de não ser meticulosamente mau
sendo que não creio que possa ser melhor e tenho a certeza
claro
que péssimo ter fé que poderia estar errado e por isso tenha-a por mim e tenha muita
que parvíssimo das ideias se julgasse que a minha humildade merece a sua atenção
mais do que o gozo de assistir à minha lama
mas atente que eu sou da ignorância todos os dias e quem melhor do que um lerdaço
para agir tão bem na destreza da sua imensa ou muita lerdice
lá me faço do que sou e tiro um feriado ou outro sem que minha própria imperícia
se aperceba
e para isso convoco muita esperteza ainda que pouca
confie se lho digo
por exemplo
deixou que o danassem no seu território
perdeu a sua gente para fora das fronteiras
permitiu que o seu vómito lhe fosse dirigido a si mesmo
é de um sangue que verte em anedota
por ser real e ser mentira
por merecê-lo todo dentro para que esteja vivo e lhe doa pela vida dentro
e todo fora para que esteja morto pela vida fora.

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